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quinta-feira, 20 de junho de 2013

Carro brasileiro da JAC chega às concessionárias em 2015

EDUARDO SODRÉ
EDITOR-ADJUNTO DE "VEÍCULOS"
Fonte: Folha de São Paulo

A fabricante chinesa JAC Motors definiu o mês de estreia de seu primeiro carro produzido no Brasil. O compacto chegará às lojas em maio de 2015.
"Demos início à nomeação da rede de fornecedores, e as peças definitivas deverão ser entregues em maio de 2014. A produção começará no terceiro trimestre do ano que vem", disse Sérgio Habib, presidente da JAC Motors Brasil, durante o evento de apresentação do J3 2014, que é produzido na cidade de Wuhu (China).
Após um início promissor, em 2011, a JAC Motors enfrentou problemas com as mudanças nas regras de importação. No ano seguinte, perdeu participação de mercado e registrou queda de 20,8% nos emplacamentos. Com a produção nacional, a marca espera retomar o crescimento.
"As marcas chinesas estão crescendo em todos os mercados sul-americanos, exceto no Brasil. É um reflexo do protecionismo local, mas, com a fábrica, isso deverá mudar", afirmou Habib.
NACIONAL
O JAC nacional será um modelo inédito, e a versão de entrada terá motor 1.0 com três cilindros e tecnologia flex.
Na primeira etapa, serão fabricados os veículos pré-série, cuja função será ajustar a linha de montagem à produção em grande escala.
Segundo Habib, já foram investidos mais de R$ 1 bilhão na construção da fábrica e no desenvolvimento do novo carro, que dará origem a uma família com três modelos diferentes.
A empresa prevê que a produção será de 100 mil automóveis de passeio por ano, em dois turnos. Haverá também uma linha dedicada à montagem de veículos comerciais (10 mil unidades/ano).
Enquanto constrói sua fábrica em Camaçari (BA), a empresa prepara a expansão da rede de concessionários. O objetivo é chegar a 100 lojas até o segundo semestre de 2015 -hoje, são 60.
Segundo Habib, a marca não terá problemas para se adequar aos índices de conteúdo nacional exigidos pelo Programa Inovar-Auto.
"Há uma série de peças que, necessariamente, teremos de produzir aqui. É uma questão de bom senso, pois, mesmo que o custo do componente na China seja baixo, sai mais caro importar. O custo logístico é gigantesco

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